O que dizem os chefes

O que dizem os chefes2022-04-27T09:40:30+01:00

Chefe João Rodrigues – Feitoria

“O Matéria é um projecto sem fins lucrativos, desenvolvido pelo chefe João Rodrigues, que pretende promover os produtores nacionais com boas práticas agrícolas e produção animal em respeito pela natureza e meio ambiente, enquanto elementos fundamentais da cultura portuguesa.”

https://www.projectomateria.pt/pt/sobre

“A Nature Fields, empresa sediada no coração da Beira Baixa e cuja localização está integrada no Geopark Naturtejo, centra-se no cruzamento de raças “de forma a obter uma carne que mais ninguém tem” em profundo compromisso com a natureza e que, a curto prazo, poderá ser degustada no âmbito da vertente gastronómica a implementar, no sentido de “aproximar os chefs ao mundo rural”.

A formação em Engenharia de Produção Animal é argumento determinante para Arlindo Cardosa, agricultor e empresário, avançar com a compra da Quinta da Várzea, em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, e nela criar o epicentro da Nature Fields. Fundado a 8 de Abril de 2013, este negócio “é o suporte a cruzamentos de raças de gado bovino”, acção que passou por várias fases fundamentadas em estreito compromisso com a natureza ou não estivéssemos num dos concelhos que fazem parte do Geopark Naturtejo.

A estreia deste negócio foi feita com a vaca de raça Brava, autóctone portuguesa, opção motivada pela rusticidade que a caracteriza. Mais tarde, Arlindo Cardosa optou pela Montbéliards, raça francesa eleita para fazer o acasalamento com a primeira. (…)”

https://www.projectomateria.pt/produtores/nature-fields_66

Ver vídeo completo “Beira Interior – Serra. Granito. Natureza. Biodiversidade.” em https://www.projectomateria.pt/pt/regioes/beira-interior_7

Chefe Tiago Santos

Bull Painting de Sharon Cummings

Tiago Santos

“7h30 da manhã… Idanha-a-nova, uma neblina matinal irrompe pelos campos verdes que já estão matizados pelas acácias e aceres que caducos, …

…O Arlindo é um amante da natureza … Vejo-o a entrar num canavial que dá para o rio Ponsul. Sigo-o à distância, até que o encontro, sorri e manda-me baixar, fazer pouco barulho… inicialmente não percebo, mas estava a observar pássaros acompanhado da Lara, a sua cadela de estimação, companheira fiel e atrevida.

Tinha chegado no dia anterior, houvera pouco tempo para dissertarmos sobre pensamentos mais abstractos, tinha-me apenas deleitado com um magnífico bife do chouriço maturado com 30 dias … Hoje era o dia, estava montado o cenário, o clima, o tempo, o som do Ponsul a correr taciturnamente com chilrar dos pintassilgos e tentilhões, eu fiz a pergunta, não esperava a resposta… Por que é que fazes isto?

Eu falava do método de produção do Arlindo. 1,5 cabeças de gado por hectare. Alimento? As gramíneas que crescem livres como os animais que nelas pastam. Conhece todos os bovinos que pastam na quinta, todos têm nome, mas o seu contacto com o Arlindo é mínimo. É espectador imparcial dos fenómenos naturais que ocorrem naquele espaço, vacas e touros de todas as espécies possíveis. O Arlindo dá dignidade aos animais que acolhe, dá-lhes um pasto verdejante, água natural e um prado património da UNESCO, a nossa Carne do Prado. …”

Ver artigo completo aqui (v.o.): etaste.pt | Vaca Libre

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